Dólar cai 0,47% com guerra comercial e atritos com Fed

Tarifas impostas e recuos recentes do presidente Donald Trump causam incertezas; atritos com o Fed também atrapalham o cenário econômico

O dólar mercantil fechou em queda de 0,47% nesta 5ª feira (24.abr.2025), cotado a R$ 5,691, depois de terebrar o dia a R$ 5,703.

Há um cenário de incertezas com os avanços e recuos na imposição de tarifas por secção do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano).

O gerente do Executivo disse, na 4ª feira (23.abr), possuir diálogo com a China para chegar a um negócio que acabe com a guerra tarifária. O país asiático negou e chamou de “infundadas” quaisquer tratativas do gênero nesta 5ª (24.abr).

Pouco tempo depois da enunciação do porta-voz do Ministério do Transacção da China, He Yadong, Trump reforçou a existência de conversas, mas afirmou que não poderia dar detalhes.

No cenário doméstico, além da preocupação com a guerra mercantil e com as tarifas impostas sobre o Brasil, o mercado também está à espera da divulgação do IPCA-15 (Índice Vernáculo de Preços ao Consumidor Vasto), a prévia de inflação. O IBGE (Instituto Brasiliano de Geografia e Estatística) publicará os dados na 6ª feira (25.abr).

A expectativa é de que a taxa atinja 0,42% em abril. Será uma desaceleração diante de março, quando foi de 0,64%. O cenário caracterizaria um recuo de 0,22 ponto percentual.

No aglomerado em 12 meses, agentes do mercado financeiro esperam que a taxa atinja 5,51%. Ficará, portanto, supra do teto da meta de inflação, de 4,5% ao ano.

TRUMP X FED

A política mercantil dos EUA, que flutua entre imposição de tarifas e recuos, também sofre com os desentendimentos entre Trump e a operação do Fed (Federalista Reserve), banco mediano dos EUA.

Os agentes financeiros dos EUA são contrários aos ataques do gerente da Vivenda Branca ao presidente do Fed, Jerome Powell. Trump quer a redução da taxa de juros para aquecer a economia do país.

Depois do fechamento do mercado na 4ª feira (23.abr), Trump disse que “nunca” planejou retirar Powell de seu função, mas que espera uma atitude mais “ativa” para trinchar a taxa de juros.

O Federalista Reserve é responsável por controlar a subida de preços e levar a inflação à meta. Isso é feito principalmente com o aumento dos juros.

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