Em 2024, país teve maior total de conflitos por terra da última década

Em 2024, o Brasil teve o maior número de conflitos por terreno da última dezena. É o que mostra o Caderno Conflitos no Campo Brasil, da Percentagem Pastoral da Terreno (CPT), vinculada à Conferência Pátrio dos Bispos do Brasil (CNBB), lançado nesta quarta-feira (23), em Brasília. 

O número corresponde a quase 80% dos mais de 2,1 milénio conflitos no campo do ano pretérito. É o que explica a agente do Meio de Documentação da CPT Lira Furtado, que cita o propagação também nos conflitos por chuva.

Apesar dos números recordes, caiu para 13 o número de mortes em conflitos no campo, em 2024 – número menor que o ano anterior, quando morreram 31 pessoas.  Das 13 pessoas mortas no ano pretérito, cinco eram indígenas.  

O articulador da Campanha Contra a Violência no Campo, Jardel Lopes, destaca a valimento de políticas pública no combate a esses números. Mas, também de a sociedade abraçar a motivo.  

Ao publicar os números, o presidente da Pastoral da Terreno, Dom José Ionilton, disse que a reforma agrária é “o caminho mais eficiente para diminuir ou perfazer com a violência no campo”. Ele também defendeu mudanças nas leis que prejudicam a vida das pessoas do campo.   

Apesar do menor número de mortos no campo da dezena, os povos indígenas “continuam sendo as maiores vítimas fatais”; e “a prenúncio de morte foi a violência que mais acometeu pessoas em contexto de conflitos no campo”, no ano pretérito: 272.

Os maiores registros de pessoas ameaçadas estão nos estados da Bahia, Pará, Maranhão e Rondônia. 

O mesmo levantamento da Pastoral da Terreno aponta para mais de 1,6 milénio trabalhadores resgatados em trabalho servo rústico, principalmente nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul. O número representa uma queda em relação ao ano de 2023, que apresentou o maior número da última dezena: mais de 2,6 milénio resgatados.  


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