O Supremo Tribunal Federalista (STF) começa a indagar nesta terça-feira (22) a denúncia contra o núcleo dois da tentativa de golpe de Estado em seguida a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2022. São seis denunciados: Fernando de Souza Oliveira e Marília Ferreira de Alencar, delegados da Polícia Federalista; Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federalista; o general Mário Fernandes e o coronel da suplente Marcelo Costa Câmara; e Filipe Martins Pereira, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro. As defesas declaram inocência.
Eles foram indiciados pela Procuradoria-Universal da República (PGR) por tentativa de supressão violenta do Estado Democrático de Recta, tentativa de golpe de Estado, envolvimento em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Nesta terça-feira, o STF vai verificar se a denúncia da PGR cumpriu os requisitos legais, com a mostra dos crimes e os indícios de autoria dos acusados. Se aceita pelos ministros, eles serão julgados porquê réus.
No final de março, o Supremo Tribunal Federalista aceitou, por unanimidade, a denúncia da PGR contra o primeiro núcleo, formado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus, que teriam comandado a tentativa de golpe de Estado. Ainda não há uma data para o primórdio desses julgamentos.
O STF ainda vai indagar a querela da Procuradoria-Universal da República contra mais dois grupos suspeitos de participar da trama golpista.